Ontem recomeçaram nossos trabalhos de visita às famílias moradoras de cortiços no centro da cidade de São Paulo. Os trabalhos de apoio a essas famílias recomeçaram de fato na terça-feira passada (os grupos de apoio funcionam às terças, quintas e sextas-feiras).
Sílvia pois-me a par da situação de algumas das famílias que conheço e ajudo no atendimento. Dentre várias, destaco o caso de dna. Ruth que está muito bem e auxiliando muito a Sílvia no apoio às famílias (para saber quem é dna. Ruth, veja, p. ex., a postagem "Libertando-se das Correntes do Ódio").
Fizemos 4 visitas ontem. Começamos com o sr. Pedro (como habitual neste blog, o nome é fictício, mas o caso é real), morador de um modesto e pequeno hotel que faz parte de um dos programas de aluguel social da prefeitura (a prefeitura paga o aluguel da pessoa ou família carente por um determinado período de tempo).
O sr. Pedro, com pouco mais de 50 anos, é alcoólico. Obtém dinheiro para sua alimentação e roupas por meio das latinhas que recolhe e vende para reciclagem. Fomos visitá-lo para verificar a possibilidade de incluí-lo no programa de assistência social da FEESP, não só para recebimento da cesta básica, mas também para a participação num dos grupos de apoio. Sílvia já o conhecia por contato anterior que ele havia tido com nosso programa e viu possibilidade de ajudá-lo a se reerguer.
Tivemos um bom diálogo com o sr. Pedro, descobrindo que é funileiro, mas não consegue trabalhar na profissão em razão do alcoolismo. Sílvia enfatizou que se empenhasse na assistência espiritual da FEESP (palestras e passes específicos para alcoólicos), que ele já vem freqüentando, e o convidou a participar num dos grupos de apoio que ela coordena. Sugeri que, além disto, entrasse em contato com o Instituto Fraternal de Laborterapia (na rua Sto. Amaro 244, bem próximo à unidade da FEESP na mesma rua) e se inscrevesse no programa que eles têm de assistência e orientação a alcoólicos. Sílvia combinou, então, que o levaria até lá quando ele fosse na unidade da Sto. Amaro.
Despedimo-nos com palavras de calor humano e incentivo, obtendo do sr. Pedro a promessa de ir nos compromissos e persistir.
Contudo, conheço bem a realidade de alcoólicos e sei que, apesar de no momento fazerem promessas até sinceras de se empenharem em atividades para superar a dependência, muitas vezes desistem antes de obterem resultados mais concretos e/ou têm frequentes recaídas. Falei nisto com a Sílvia, quando saímos do modesto hotel. Ela me lembrou que nossa tarefa é semearmos com dedicação e amor, facilitando os resultados, mas estes são da responsabilidade de cada Espírito perante Deus.
Pensando nos resultados que vínhamos obtendo com dna. Ruth e outros e no presente caso do sr. Pedro, recordei-me de uma passagem do livro "Os Mensageiros" de André Luiz, quando este se deslumbra com o bom resultado do passe de alívio que deu ao Espírito de uma senhora (Cap. 44 - Assistência) e Aniceto, seu orientador, o adverte delicadamente em voz baixa:
"André, a excessiva contemplação dos resultados pode prejudicar o trabalhador. Em ocasiões como esta, a vaidade costuma acordar dentro de nós, fazendo-nos esquecer o Senhor. Não olvides que todo o bem procede d'Ele, que é a luz de nossos corações. Somos seus Instrumentos nas tarefas de amor. O servo fiel não é aquele que se inquieta pelos resultados, nem o que permanece enlevado na contemplação deles, mas justamente o que cumpre a vontade divina do Senhor e passa adiante."
Sílvia pois-me a par da situação de algumas das famílias que conheço e ajudo no atendimento. Dentre várias, destaco o caso de dna. Ruth que está muito bem e auxiliando muito a Sílvia no apoio às famílias (para saber quem é dna. Ruth, veja, p. ex., a postagem "Libertando-se das Correntes do Ódio").
Fizemos 4 visitas ontem. Começamos com o sr. Pedro (como habitual neste blog, o nome é fictício, mas o caso é real), morador de um modesto e pequeno hotel que faz parte de um dos programas de aluguel social da prefeitura (a prefeitura paga o aluguel da pessoa ou família carente por um determinado período de tempo).
O sr. Pedro, com pouco mais de 50 anos, é alcoólico. Obtém dinheiro para sua alimentação e roupas por meio das latinhas que recolhe e vende para reciclagem. Fomos visitá-lo para verificar a possibilidade de incluí-lo no programa de assistência social da FEESP, não só para recebimento da cesta básica, mas também para a participação num dos grupos de apoio. Sílvia já o conhecia por contato anterior que ele havia tido com nosso programa e viu possibilidade de ajudá-lo a se reerguer.
Tivemos um bom diálogo com o sr. Pedro, descobrindo que é funileiro, mas não consegue trabalhar na profissão em razão do alcoolismo. Sílvia enfatizou que se empenhasse na assistência espiritual da FEESP (palestras e passes específicos para alcoólicos), que ele já vem freqüentando, e o convidou a participar num dos grupos de apoio que ela coordena. Sugeri que, além disto, entrasse em contato com o Instituto Fraternal de Laborterapia (na rua Sto. Amaro 244, bem próximo à unidade da FEESP na mesma rua) e se inscrevesse no programa que eles têm de assistência e orientação a alcoólicos. Sílvia combinou, então, que o levaria até lá quando ele fosse na unidade da Sto. Amaro.
Despedimo-nos com palavras de calor humano e incentivo, obtendo do sr. Pedro a promessa de ir nos compromissos e persistir.
Contudo, conheço bem a realidade de alcoólicos e sei que, apesar de no momento fazerem promessas até sinceras de se empenharem em atividades para superar a dependência, muitas vezes desistem antes de obterem resultados mais concretos e/ou têm frequentes recaídas. Falei nisto com a Sílvia, quando saímos do modesto hotel. Ela me lembrou que nossa tarefa é semearmos com dedicação e amor, facilitando os resultados, mas estes são da responsabilidade de cada Espírito perante Deus.
Pensando nos resultados que vínhamos obtendo com dna. Ruth e outros e no presente caso do sr. Pedro, recordei-me de uma passagem do livro "Os Mensageiros" de André Luiz, quando este se deslumbra com o bom resultado do passe de alívio que deu ao Espírito de uma senhora (Cap. 44 - Assistência) e Aniceto, seu orientador, o adverte delicadamente em voz baixa:
"André, a excessiva contemplação dos resultados pode prejudicar o trabalhador. Em ocasiões como esta, a vaidade costuma acordar dentro de nós, fazendo-nos esquecer o Senhor. Não olvides que todo o bem procede d'Ele, que é a luz de nossos corações. Somos seus Instrumentos nas tarefas de amor. O servo fiel não é aquele que se inquieta pelos resultados, nem o que permanece enlevado na contemplação deles, mas justamente o que cumpre a vontade divina do Senhor e passa adiante."
Leonel.
ResponderExcluirNão sei como consegue realizar este trabalho.
Entrar na vida de uma pessoa nesta profundidade e separar o que é de Deus, o que é do espírito não é nada simples.
Faço minhas vibrações para que este senhor tenha vontade e força para se recuperar.
bjs
Oi Fabi,
ResponderExcluirAcredito que, quando fazemos um trabalho de ajuda ao próximo com real boa vontade, apesar de todas nossas imperfeições, há proteção do plano espiritual. Tenho certeza disto, porque às vezes, nesses trabalhos, obtemos resultados que estão acima de nossa capacidade. Em alguns casos, muito fazemos se não atrapalhamos a ação do plano espiritual.
Obrigado pelas vibrações. São bem-vindas e ajudarão.
Abs!